Liturgia Eucarística

16° Domingo do Tempo Comum : Catequese sobre a Santa Missa .

É o segundo grande momento da Eucaristia, na verdade, o seu coração. Possui três partes: preparação e apresentação das oferendas, Oração Eucarística e comunhão.

Preparação e apresentação das oferendas
Terminada a oração universal, o celebrante e o povo sentam­ se, e o altar, mesa do Senhor, centro da liturgia eucarística, é preparado. "A palavra "ofertório" deriva do latim offerre ou, mais provavelmente, operari. 0fferre... significa  "apresentar", "colocar à disposição" (Joseph Ratzinger, Teologia da Liturgia, p. 317). As oferendas são levadas: o pão e o vinho que servirão à ceia eucarística. Pão de trigo e vinho do fruto da videira constituem a matéria para o sacrifício, dons do Criador, frutos da terra e do trabalho humano. No pão e no vinho, toda a criação é assumida por Cristo Redentor para ser transformada e apresentada ao Pai.
O celebrante recebe a patena com o pão, segurando-a com ambas as mãos um pouco elevada acima do altar, diz em voz baixa a fórmula correspondente, colocando no final a patena com o pão sobre o corporal.
O diácono, ou o próprio presbítero, recebendo as galhetas, derrama vinho e um pouco de água no cálice, rezando  em silêncio. Assim como a água é assumida pelo vinho, também somos assumidos por Cristo. Segurando o cálice com ambas as mãos um pouco elevado acima do altar, o celebrante diz em voz baixa a fórmula prescrita, e depois coloca-o sobre o corporal, cobrindo-o com a pala.

As orações em silêncio do celebrante sobre as oferendas do pão e do vinho, expressam o agradecimento ao Senhor, Deus do universo, por esses dons que recebemos de sua bondade, frutos da terra, da videira e do trabalho humano, que são apresentados a Ele, e para nós vão se tornar pão da vida e vinho da salvação.
Inclinado no centro do altar, o sacerdote reza em voz baixa: De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
Se houver incenso, o celebrante incensa as oferendas, o altar e a cruz. Depois, lava as mãos, como sinal de purificação.
Enquanto acontece a preparação e apresentação das oferendas, pode-se executar um canto e os fiéis participam da coleta, "expressão de agradecimento a Deus pelos dons recebidos, bem como de corresponsabilidade pela manutenção da comunidade e de seus servidores e como gesto de partilha com os irmãos necessitados" (Documentos da CNBB, 108, páginas 55- 56).
Virando-se para o povo, o celebrante, estende e junta as mãos, e convida o povo a orar, dizendo: "Orai, irmãos e irmãs... Depois da resposta: Receba o Senhor..., o celebrante estende as mãos e canta ou reza a oração sobre as oferendas. No fim, o povo aclama: Amém.