10 de agosto
Hoje, 10 de agosto, quando celebra a festa do mártir São Lourenço, a Igreja comemora o “Dia do Diácono”.
E porque se comemora neste dia?
Na Igreja nascente havia grande necessidade de ministros para auxiliarem os apóstolos na área da caridade no atendimento sobretudo às viúvas de origem grega. Assim, foram ordenados sete homens “de boa fama, repletos do Espírito e de sabedoria”. Lourenço era o primeiro destes sete diáconos a serviço da Igreja de Roma. Ele era o assistente do Papa Xisto II nas celebrações e na distribuição da Eucaristia. Além disso, ele era o único administrador dos bens da Igreja, cuidando das construções dos cemitérios, igrejas e da manutenção das obras assistenciais destinadas ao amparo dos pobres, órfãos, viúvas e doentes. Foi martirizado no ano 258 durante a perseguição do imperador romano Valeriano aos cristãos.
O exercício do ministério
Diaconia significa serviço. Para o diaconato podem ser ordenados homens solteiros ou casados, que através do rito da ordenação, passam a fazer parte do clero. São chamados a viver sua vida matrimonial e diaconal dedicada ao serviço profissional e à missão.
Os diáconos exercem seu ministério partilhando inúmeros serviços com os agentes de pastoral. Todavia, por força da ordenação, eles contam com a graça sacramental, pela qual, junto com os bispos e presbíteros, são postos à parte para uma missão específica, colocando-se a serviço com a Igreja nos muitos campos de atuação onde ela deve fazer-se presente: pastorais sociais, educação, meios de comunicação social, movimentos populares.
"Fortalecidos com a graça sacramental, os diáconos servem ao povo de Deus na diaconia da liturgia, da Palavra e da caridade, em comunhão com o bispo e o presbitério" (LG 29).
São funções próprias dos diáconos, entre outros serviços, assistir ao bispo e aos padres na celebração dos divinos mistérios, sobretudo a Eucaristia, o batismo, conservar e distribuir a Eucaristia, ser ministros da exposição do Santíssimo e da bênção eucarística, ser ministro ordinário da sagrada comunhão, levar o viático aos doentes terminais, em nome da Igreja, assistir e abençoar o matrimônio, ler a Sagrada Escritura aos fiéis, administrar os sacramentais como, por exemplo, a água benta, a bênção das casas, imagens e objetos, presidir o ritual fúnebre e o sepultamento.
Uma partilha...
29 de abril de 2016.
Óh! Que data tão feliz, pois nesse dia pude experimentar em minha vida como é insondável a Misericórdia Divina. O bom Deus, sem levar em conta a minha miséria, me concedeu tamanha graça, admitindo-me, através do Seu representante o nosso querido pastor, o Bispo Dom Paulo Beloto, no terceiro grau do Sacramento da Ordem, ordenando-me Diácono Permanente. Como sou grato a tantos que me ajudaram, em primeiro lugar ao bom Deus pela graça da vocação e do chamado, ao sacerdote que me indicou, à comunidade que referendou a minha indicação, à minha família que me deu todo apoio, aos irmãos diáconos da minha turma, o apoio dos irmãos diáconos das turmas anteriores, a todos os nossos formadores, ao senhor Bispo que me aprovou e me ordenou e a todos que ainda hoje continuam me ajudando no exercício do meu ministério, pela compreensão, apoio e aceitação das minhas falhas e limitações. A todos a minha gratidão e o meu pedido de orações para que, a graça e a misericórdia infinita de Deus, vençam em mim as fraquezas, limitações e pecados, fazendo de mim um instrumento a serviço do Reino de Deus. Muito obrigado.(Diácono João Batista Nogueira, Diácono permanente da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Ituverava/SP)