Comunhão

24° Domingo do Tempo Comum : Catequese sobre a Santa Missa

Comunhão

Recebe a comunhão quem está com a consciência reconciliada com Deus e com o próximo. A Comunhão pode ser recebida de joelhos ou de pé, na boca, como  uma criança diante da gratuidade e bondade de Deus; ou na mão, fazendo um trono, representando a cruz, com uma delas para receber, servir e honrar o Senhor.

Em ocasiões especiais, como da Primeira Eucaristia, aconselha-se a recepção da Comunhão sob as duas espécies, diretamente na boca.

Comunhão Espiritual

Muitos, por diversas circunstâncias, estão impedidos de receber a hóstia consagrada. Mas isso não significa que a celebração eucarística é desprovida de valores para esses que não comungam. A orientação da Igreja, seguindo a sua tradição, no caso de um impedimento de receber a comunhão eucarística, é a comunhão espiritual, que consiste no desejo de que Cristo esteja presente em nosso interior, em nossa alma. É uma graça para qualquer pessoa. Na verdade, a comunhão sacramental também é espiritual. Cada um, espontaneamente, expressando sua fé, seu amor e seu desejo de Jesus, como um pobre, suplica a sua presença em seu coração. E com certeza, Ele estará. Nós acreditamos e aceitamos pela fé as suas palavras: "Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos" (Mt 28,20).

Terminada a distribuição da Comunhão, um diácono, ou o próprio celebrante, consome o resto do Sangue, pode levar o cálice para a credência e aí, imediatamente ou depois da Missa, o purifica e o compõe. A purificação do cálice pode ser feita também no altar. Enquanto isso, os ministros levam para o sacrário as partículas consagradas que tiverem sobrado, e, na credência, purificam as âmbulas.

Oração depois da comunhão

É conveniente guardar um momento de silêncio após a comunhão, ou executar um canto de meditação ou um salmo. O sacerdote canta ou recita: Oremos, de mãos estendidas. No final da oração, o povo aclama: Amém. Nessa oração implora-se os frutos do mistério celebrado.