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Ritos finais

Ritos finais

25° Domingo do Tempo Comum : Catequese sobre a Santa Missa

Ritos finais

Terminada a oração depois da Comunhão, todos se assentam. São dados os avisos de interesse da comunidade. Logo após, o celebrante saúda o povo, dizendo: O Senhor esteja convosco; com a resposta:  Ele está no meio de nós. O sacerdote dá a bênção, que pode ser solene, seguindo uma das fórmulas com suas invocações, concluindo: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, e, fazendo o sinal da cruz sobre o povo. Se houver diácono, este despede o povo, ou o próprio celebrante, dizendo: Ide em paz...; e todos respondem: Graças a Deus. Depois, o padre beija o altar, faz-lhe a devida reverência. Durante a procissão de saída, canta-se um canto apropriado.

Todos retomam às suas casas, louvando e bendizendo a Deus.

Eucaristia e missão

Há uma relação estreita entre a Eucaristia e a vida cotidiana. A missa nos remete à missão. Quando participamos deste sacramento, recebemos os frutos da comunhão: aumento da nossa união com Cristo, aumento e renovação da vida da graça recebida no Batismo; remissão dos pecados; restauração das nossas forças; fortalecimento da caridade; união à Igreja e aos irmãos; compromisso com os pobres (CigC, 1391-1397).

A espiritualidade eucarística abraça a vida inteira. Jesus Cristo é uma pessoa real cuja inserção na história é capaz de renovar a vida de todos. A Eucaristia, por isso, deve traduzir-se em vida segundo o Espírito.

João uniu a Ceia ao gesto do lava-pés (Jo 13,1-15) Esse gesto revela o que Jesus é e faz: é um Deus servidor, que se abaixa. "Ele se inclina para os nosso pecados sujos, para a sujeira da humanidade, e nos lava e purifica no seu amor maior" (Joseph Ratzinger, Teologia da Liturgia, p. 290). Revela também  o sentido da existência humana: enquanto criados no Verbo, somos servidores: nossa missão é amar e servir. O cristão é aquele que segue o seu mestre no amor e no serviço.

Na Exortação Apostólica Pós-Sinodal, "Sacramentum Caritatis", "Sacramento da caridade", o Papa Bento XVI apresentou a Eucaristia como: mistério acreditado, celebrado, vivido e anunciado. Há uma ligação entre a realidade eucarística e a vida cristã, o amor que celebramos comunicamos.  A Eucaristia é fonte e ápice da vida da Igreja e da sua missão. Ela deve ser verdadeiramente acreditada, devotamente celebrada e intensamente vivida. "O gesto litúrgico não é autêntico se não implica um compromisso de caridade, um esforço sempre renovado por ter os sentimentos de Cristo Jesus, e para uma contínua conversão" (Conclusões de Medellin, p. 92).

A Missa é uma escola de santidade. Nela recebemos o alimento espiritual necessário para a nossa vida e missão, de viver o amor, o serviço , de sermos promotores da paz. Se celebramos na Eucaristia a presença real de Cristo, se Ele é a nossa paz, somos responsáveis por ela.

Um dos frutos da Eucaristia é a fraternidade. Se ela é sacramento da comunhão, tanto é que tomou-se linguagem familiar, quando vamos receber a hóstia consagrada, dizer "comungar", pois comungamos com a luz que é Jesus, com o seu amor, com a verdade, tomamo-nos sinais de propagadores dessa experiência. Uma comunidade eucarística deve permanecer em comunhão com a Igreja, pois a Eucaristia cria comunhão e educa para a comunhão.

Muitos santos tomaram autêntica a sua vida graças à sua piedade eucarística. Sigamos os seus exemplos.