02 de setembro.
Iniciamos o último dia da Assembleia, glorificando com a
Igreja o Senhor, pedindo sua bênção e misericórdia.
"Glorifica o Senhor, Jerusalém!
Ó Sião, canta louvores ao teu
Deus!"
Apresentação pela Comissão da escuta dos Regionais sobre as
Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil.
Foram várias contribuições, de iniciativas nas dioceses de aplicação das
Diretrizes. Mesmo com os limites durante a pandemia,
houve várias experiências positivas.
Para a elaboração das Novas Diretrizes, considerar: Assembleia
Eclesial de 2021; resultados do Sínodo; em 2025, Jubileu Ordinário dos 25 anos
da Igreja no Terceiro Milênio; grandes Constituições do Concílio Vaticano II -
60 anos.
A Comissão elaborou uma "Carta à Igreja no
Brasil", sobre o caminho Sinodal para as novas Diretrizes da Ação
Evangelizadora, destacando a importância do discernimento, da oração e de escuta.
A Carta será enviada às Igrejas Particulares, para divulgação.
Para o ano de 2023, trabalhar a diocesaneidade, a dimensão
missionária, continuar o processo de escuta e aplicação das atuais Diretrizes. É
bom salientar que as Diretrizes atuais são referências, serão prorrogadas até
2025. Até lá seguiremos um caminho Sinodal para a atualização das Diretrizes.
Dom Edmar Peron apresentou as contribuições para o texto
sobre o Rito de Instituição do Ministério do Catequista.
A Comissão acolheu a proposta de incluir no Rito, a entrega
da Bíblia, esperando agora, a aprovação oficial da Igreja.
"Recebe o Livro da Palavra de Deus e, como catequista, anuncia com
fidelidade e ardor a mensagem da salvação". O catequista recebe e beija o
Livro da Palavra. Quanto à entrega da cruz, permanece no Rito e cada diocese
determina o tipo de crucifixo.
Dom Walmor encaminhou a partilha sobre a Gestão, caminhos
percorridos na CNBB, com a partilha de Mons. Nereudo e demais membros da
equipe.
A Gestão deve ser dinâmica e atenta às necessidades da Instituição, segundo o
expositor, uma atenção especial nas pessoas e exigências administrativas e
jurídicas.
A saúde da Instituição é garantida com a comunhão dos diversos setores e
pessoas.
É preciso a conscientização de uma nova gestão, com o tripé: pessoas, processos
e tecnologia.
As pessoas devem ser tecnicamente preparadas, sem esquecer o aspecto de
evangelização. A contabilidade é uma ferramenta essencial na Gestão.
A Comissão Episcopal para a Comunhão e Partilha, através de
Dom José Walmor Teixeira, presidente, lembrou que o projeto está completando 10
anos. Tem oferecido uma grande ajuda às prelazias e dioceses mais pobres, na
formação dos futuros padres.
Todas as solicitações para 2022 foram atendidas, num total de 284 seminaristas
e 39 dioceses beneficiadas.
"Ninguém dizia que eram suas as coisas que possuía, mas
tudo entre eles era comum" (At 4,32).
Sobre o Fundo Nacional de Solidariedade, Campanha da
Fraternidade, "Fala com Sabedoria, ensina com Amor", Dom Joel partilhou
algumas informações.
77% das dioceses enviaram suas contribuições.
Eixos para os projetos a serem atendidos com o Fundo : campo da educação, insegurança alimentar e vulnerabilidade
social e capacitação para a geração de renda.
Até o momento, 112 projetos foram aptos para análise, distribuídos nos diversos
Estados. A maioria dos projetos aprovados está ligada à área da Educação.
A Campanha da Fraternidade 2023, tem como tema: Fraternidade
e fome", e lema: "Dai-lhes vós mesmos de comer" ( Mt 14, 16).
A parte da tarde ficou reservada para assuntos pastorais
próprios do ministério Episcopal.
Com a Celebração da Eucarística, foi encerrada a Assembleia.
Por Dom Paulo Roberto Beloto.