De Aparecida/SP, Dom Paulo Roberto Beloto.
"Obras do Senhor, bendizei o Senhor, louvai-o e
exaltai-o pelos séculos sem fim!" (Dn 3,57).
Iniciamos a nossa manhã de Domingo, reconhecendo a
grandeza do Deus Criador, recitando em comunhão com a Igreja as Laudes.
A seguir, continuamos a nossa experiência de recolhimento
e escuta da Palavra de Deus, a partir das reflexões e orientações de Dom
Orlando.
Tema: Como Maria experimentou o amor de Deus.
Referência: Magnificat.
Deus é o meu salvador, olhou para a minha fraqueza, fez
em mim maravilhas, ele é poderoso e santo, é misericordioso, sacia os famintos,
exalta os humildes, realiza as suas promessas.
No Magnificat se expressa o amor de Deus na vida de
Maria.
Ela é a revelação do amor de Deus.
A humanidade de Maria nos ajuda a acolher a nossa
humanidade, a aprimorar e santificar essa realidade.
A nossa humanidade, nossos afetos, nossos gestos falam
mais do que as nossas homilias.
A humanidade de Maria está presente na anunciação: ela
perturbou-se, perguntou ao anjo, pediu tempo para pensar, ter discernimento e
decidir, depois aceitou a missão.
A humanidade de Maria se apresenta na visita à Isabel:
levantou-se às pressas, e colocou-se a serviço, foi ser parteira de João
Batista e colaborou com Isabel. A visitação é uma das experiências mais ricas
de humanização.
Humanidade em Caná da Galileia: sua presença sensível,
percebeu o constrangimento e o problema da família, intercedeu por uma solução,
saiu de cena.
Entre Jesus e ela, foi provada: "Mulher, ainda não
chegou a minha hora"; mas não
desistiu, ficou serena e em paz.
A humanidade de Maria se expressa em Nazaré - lugar
escondido, onde Jesus se humanizou e se divinizou.
Caminhou três dias, retornando a Jerusalém, para buscar
Jesus. Não escondeu seus sentimentos, queixando-se com o filho a sua perda, ela
e José estavam aflitos a sua procura.
Foi a procura de Jesus na sua pregação: sua mãe está
aqui.
Maria é humana nas suas aparições.
Além da humanidade de Maria, refletimos e rezamos, a
partir de um texto escrito por Dom Orlando, sobre a parábola do bom samaritano:
"a única via de saída para reconstruir este mundo é o bom samaritano...
que não espera reconhecimentos, elogios ou vantagens pessoais. Ele se aproxima,
se faz próximo, deixa de lado a
indiferença, porque o amor se abre para
todos".
Encerramos o nosso retiro com a celebração da
reconciliação.
"Em coro a Deus louvemos. Eterno é seu amor. Pois Deus é admirável. Eterno é seu amor. Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!"
Nossa manhã teve a sua conclusão com a celebração da
Santa Missa, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.
#60AGCNBB