Mãe Rainha três vezes admirável Schoenstatt.
Aconteceu no domingo dia 30/07/2023
uma celebração presidida pelo Padre Flavio, como encerramento da visita da capelinha
da Mãe Rainha em nossa Paroquia. Essa capela auxiliar foi conquistada em 2014
pela diocese de franca e visita durante um mês cada paróquia da diocese.
Nossa Paroquia possui 8 capelinhas, que visita as famílias, e temos também um
santuário paróquial. Toda celebração dedicada a Mãe Rainha, os fieis depositam, em uma Talia, os papeis com os pedidos de oração e agradecimento, e depois são levados
para o santuário em Araraquara ou Atibaia, lá continua em
oração e são queimados.
Oração à Mãe e Rainha
“Mãe, Rainha
e Vencedora Três Vezes Admirável. Mostra-Te Mãe na minha vida. Toma-me nos Teus
braços, toda vez que sou frágil. Mostra-Te Rainha e faz do meu coração o Teu
trono. Reina em tudo o que eu fizer. Eu Te corôo como Rainha dos meus
empreendimentos, dos meus sonhos e dos meus esforços. Mostra-Te vencedora no
meu dia a dia, esmagando a cabeça da serpente do mau, nas tentações que me
afligem. Vence em mim o egoísmo, a falta de perdão, a impaciência, a falta de
fé, de esperança e de amor. Tu és Três Vezes Admirável. Eu sou mil vezes
miserável. Converte-me Mãe, para a glória de Teu Filho Jesus. Amém.
O início de uma forte devoção
A devoção a Nossa Senhora de Schoenstatt iniciou no
dia 18 de outubro de 1914, quando o padre José Kentenich, ao ministrar uma
palestra para os alunos do Seminário de Schoenstatt, na Alemanha. Recebendo a
inspiração divina, ele convidou os alunos para rezarem a Maria e oferecerem
sacrifícios a ela, principalmente pela educação. O pedido era para que a
pequena capela da Congregação, na época consagrada a São Miguel, virasse um
Santuário de graças, centro de um movimento de renovação que, mais tarde, se
espalharia pelo mundo todo. Assim, a capelinha estaria destinada a se
transformar em um lugar onde as glórias de Nossa Senhora se manifestariam,
principalmente seus feitos como Educadora. O objetivo é a educação de um homem
novo e a construção de uma nova sociedade.
Significado do nome
Schoenstatt (que significa Belo Lugar) faz parte da
cidade de Vallendar, perto de Coblença, situada na margem do Rio Reno, na
Alemanha.
Os títulos da Mãe e Rainha
Na capelinha de São Miguel, que virou um santuário mariano, a
imagem de Maria é uma cópia do quadro original que foi pintado pelo pintor
italiano Crosio, do século XIX. No ano de 1915, a Virgem foi intitulada como
“Mãe Três Vezes Admirável”. Título que, no decorrer da história, foi ampliado
para “Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt”, e no
Brasil, conhecida pelo título: “Mãe e Rainha”.
A tradição das capelinhas
Inúmeras réplicas da capelinha de Nossa Senhora Três Vezes
Admirável de Schoenstatt percorrem as casas dos fiéis e existem milhares
relatos de graças alcançadas por quem a recebe em casa ou peregrina aos
santuários de Nossa Senhora de Schoenstatt espalhados pelo mundo. A Mãe e
Rainha concede para aqueles que a visitam nos santuários a tríplice graça: a
graça da transformação interior, a graça do abrigo espiritual, e a da
fecundidade apostólica.
A imagem
A pintura original de Nossa Senhora Mãe, Rainha e Vencedora
Três Vezes Admirável de Schoenstatt foi intitulada “Refugium Peccatorum”, que
significa Refúgio dos pecadores. Nela, podemos ver Nossa Senhora muito unida
com o Menino Jesus segurando Ele com as duas mãos. Com a mão direita ela segura
o braço do Menino, apresentando Ele ao mundo e a Deus, e com a esquerda ela O
abraça junto a ela.
A
coroa na imagem
A coroação de Nossa Senhora Três Vezes Admirável de Schoenstatt
tem uma longa história. Durante a II Guerra Mundial, em meados de 1939, o padre
José Kentenich coroou a imagem no Santuário de Schoenstatt. Esse fato deu
início a uma corrente de coroações na Obra de Schoenstatt.
A coroação no Brasil
A coroação da Peregrina Original se deu no dia 10 de setembro de 1955,
quando a Campanha pela coroação no Brasil fazia 5 anos. O Sr. João Luiz
Pozzobon, que iniciou a Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt, junto às
crianças da Escola Humberto de Campos, da cidade de Santa Maria, situada no Rio
Grande do Sul, foram os responsáveis pela conquista da coroa. Mais tarde, em
2000, todas as imagens peregrinas receberam uma réplica da coroa que a imagem
original recebeu em 1939.