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Terceira Edição do Missal Romano

Terceira Edição do Missal Romano

O SEDAL e a Coordenação Diocesana de Pastoral assinam esse artigo onde apontam algumas alterações e acréscimos na Terceira Edição do Missal Romano em relação ao Missal atual.

A partir do Primeiro Domingo do Advento usaremos a Terceira Edição do Missal Romano. Nele foram feitas algumas alterações e acréscimos em relação ao Missal atual.

Alterações:

·         Mudança na primeira forma do Ato Penitencial, o Confesso a Deus: “por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa”;

·         Ampliação da conclusão da Oração Coleta:

v  Dirigida ao Pai: “Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos”.

v  Dirigida ao Pai, mas no fim menciona o Filho: “Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos”.

v  Dirigida ao Filho: “Vós, que sois Deus, e viveis e reinais com o Pai, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos”.

·         Aclamação após a narrativa da Instituição:

v  Mistério da fé: “Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!”

v  Mistério da fé e do amor: “Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

v  Mistério da fé para a salvação do mundo: “Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição! 

Acréscimos:

·         Os formulários completos para as Missas feriais do Tempo do Advento e do Tempo Pascal;

·         As Missas das Vigílias da Epifania e Ascensão;

·         As orações sobre o povo, ao final da Missa, durante a Quaresma;

·         A Missa da Vigília em forma prolongada na solenidade de Pentecostes (como na Vigília da Páscoa).

·         Acrescentados Doze prefácios: Depois da Ascensão do Senhor; Domingos do Tempo Comum X; Matrimônio; Bem-Aventurada Virgem Maria III, IV e V; Mártires II; Santos Pastores II; Doutores da Igreja I e II; Comum VII, VIII e IX;

·         inclusão do nome de São José naquelas orações eucarísticas determinadas pelo Papa Francisco (na II, III e IV);

·         A sétima forma de introduzir o Pai-Nosso: “Guiados pelo Espírito Santo, que ora em nós e por nós, elevemos as mãos ao Pai e rezemos juntos a oração que o próprio Jesus nos ensinou”.

·         A inclusão de missas próprias dos santos: São Cristóvão Magalhães, Santo Agostinho Zhao Rong, São Charbel Makhluf. Próprios do Brasil: Santos André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro, Mateus Moreira e companheiros, Santa Dulce Lopes Pontes, Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, Santa Paulina;

·         Foram introduzidas: a festividade da Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja; a festividade dos Santos Marta, Maria e Lázaro; a festa Santa Maria Madalena; as memórias da Bem-Aventurada Virgem Maria de Loreto, de São Gregório de Narek, São João de Ávila e Santa Hildegarda de Bingen, dos Papas São João XXIII, São Paulo VI e São João Paulo II, e de Santa Faustina Kowalska.

É importante recordar:

·         A celebração da Eucaristia é uma ação de toda a Igreja, na qual cada um deve fazer tudo e só o que lhe compete. Segundo o lugar que ocupa no povo de Deus”. (IGMR nº 5). Assim:

v  ao sacerdote não é permitido, por própria conta, acrescentar, tirar ou mesmo mudar qualquer coisa na celebração da Missa (cf. IGMR nº 24);

v  é de grande importância os diálogos entre o sacerdote e os fiéis reunidos; as aclamações e respostas constituem o grau de participação ativa que os fiéis devem realizar, como expressão da ação de toda a comunidade (cf. IGMR nº34-35). Assim, as respostas nas Orações Eucarísticas são obrigatórias. 

·   Ajoelhem-se, porém, durante a consagração, a não ser que por motivo de saúde ou falta de espaço ou o grande número de presentes ou outras causas razoáveis não o permitam. Contudo, aqueles que não se ajoelham na consagração, façam inclinação profunda enquanto o sacerdote faz genuflexão após a consagração”. (IGMR nº 43)


·   Braços abertos no Pai-Nosso: A posição comum do corpo, que todos os participantes devem observar, é sinal da unidade dos membros da comunidade cristã...” (IGMR nº 42)


·  O silêncio é parte da celebração: “A sua natureza depende do momento em que ocorre em cada celebração. Assim, no ato penitencial e após o convite à oração, cada fiel se recolhe; após uma leitura ou a homilia, meditam brevemente o que ouviram; após a comunhão, enfim, louvam e rezam a Deus no íntimo do coração”. (IGMR nº 45)


SEDAL / COORDENAÇÃO DIOC. DE PASTORAL