Abraço  você
Mulher!
Também mãe!
de corpo, alma e coração.

Na delicada lembrança
de que o novo dia,
no desejo e esperança,
vida nova sempre trará.

E, no sentir da tua dor,
que do aperto contra o  peito
provêm do coração
do ser que um dia,
não  longínquo,
e nem desfeito,
de dentro do teu,
então pode brotar.

Mas, que no esvoaçar das asas
do inexorável voo do tempo
mesmo tão próximo,
de ti tão distante,
pode ficar!

E ainda assim, hoje,
a delicadeza e a ternura,
na expressão de teu olhar,
na pureza e brandura,

desperta da dormência
e da insensível indiferença
o amor esmaecido,
mas não diminuído.

E, mesmo sem no regaço embalar,
Ou o teu aconchego buscar
tua espera lhe permite, enfim
novamente sonhar.

Simplesmente!
Mãe!

Pe. Fábio