50 anos da Diocese de Franca
Quanta riqueza podemos contemplar! Somos herdeiros desta bênção.
No dia 12 de junho a Diocese de Franca celebra o seu
Jubileu de Ouro de instalação canônica. A sua criação aconteceu um pouco antes,
dia 20 de fevereiro de 1971. O primeiro Bispo foi Dom Diógenes Silva Matthes,
nomeado pelo Papa Paulo VI, no dia 18 de março do mesmo ano. A ordenação
episcopal de Dom Diógenes foi no dia 11 de junho, e no dia 12, sua posse e
instalação da Diocese. Por isso, o motivo de celebrar nessa ocasião.
A Diocese de Franca foi desmembrada do território da
Arquidiocese de Ribeirão Preto, depois de um processo de estudos e tentativas.
A partir de 1967 foram iniciados os preparativos remotos, como a criação de
novas paróquias, o encaminhamento do pedido formal, a criação de uma Vigararia
Episcopal, a nomeação de Vigários Episcopais, instalação de uma Sub-Cúria e a
nomeação de seus responsáveis, a organização do patrimônio, a aquisição de uma
sede episcopal, a definição dos municípios que compõem a Diocese e o
encaminhamento do pedido oficial à Santa Sé, até a sua criação no dia 20 de
fevereiro, pela Bula papal “Quo Aptius”.
Os primeiros passos dados por Dom Diógenes foram: a
organização administrativa, econômica e pastoral da Diocese e das paróquias. É
bom lembrar que ele governou a nossa Igreja Particular por mais de 30 anos, até
a posse de Dom Caetano Ferrari, no dia 29 de novembro de 2006. No dia 21 de
fevereiro de 2010, tomou posse Dom Pedro Luíz Stringhini, e eu, Dom Paulo
Roberto Beloto, no dia 15 de dezembro de 2013.
Hoje contamos com muitas pessoas, ministros ordenados,
consagrados (as) e fiéis leigos e leigas que continuam lançando as sementes do
Evangelho nessas terras, dando a sua valiosa contribuição na evangelização.
Temos também preciosos organismos que possibilitam uma vivência mais eficaz da
fé, assim como subsídios com orientações, diretrizes e normas referenciais na
missão de santificar, ensinar e governar o povo de Deus, expressando a comunhão
diocesana, característica de nossa identidade, espiritualidade e apostolado.
Quanta riqueza podemos contemplar! Somos herdeiros desta
bênção. O Jubileu é um ano de graça, momento propício para a manifestação de
nossa gratidão, alegria e esperança, disposições interiores que nos impelem na
vocação e na continuidade da missão que Jesus nos confiou.
Por causa das restrições provocadas pela pandemia,
celebramos nas paróquias, e a festa oficial na catedral, ficou marcada para 8
de dezembro, dia da Imaculada Conceição.
Que a Santíssima Trindade nos abençoe. Maria, Imaculada
Conceição, São José e nossos santos padroeiros, intercedei por todos nós. Amém.
Dom Paulo Roberto Beloto, Bispo Diocesano.