Normalmente celebrada na Quinta-feira Santa de manhã, a Missa Crismal expressa a comunhão dos sacerdotes com o bispo, dentro da qual se consagra o santo crisma e são bentos os outros óleos. Por necessidade, ela pode ser celebrada em outra ocasião. As circunstâncias nesses dois últimos anos provocaram a sua mudança e adaptações por diversas vezes....
Na Missa Crismal, cada padre renova as promessas feitas perante o bispo e o povo, confirmando os compromissos sacerdotais, assumidos na ordenação. É um dia especial para o clero diocesano. A diocesaneidade é expressão da “íntima fraternidade sacramental” (PO, 8) que deve acontecer na diocese. Também os padres consagrados participam desta unidade, pois há entre todos uma ordenação sacramental e uma missão comuns e constituímos a mesma família na Igreja Particular.
O lugar por excelência para se celebrar esta comunhão é a Eucaristia. Jesus solidificou a família apostólica, marcada pela amizade, pela convivência, pelo amor fraterno e pela comunhão, na Ceia Pascal. E ali rezou pelos seus, pedindo: conhecimento do Deus único e verdadeiro e de Jesus Cristo, conhecimento da Palavra, proteção, libertação do mal, unidade, alegria na vocação, consagração na verdade e gozo na glória celeste (Jo 17). (Trechos da correspondência de Dom Paulo Roberto aos sacerdotes da diocese)
Com a decretação do “lockdown” até o dia 10 de junho em Franca, a celebração Crismal programada para o dia 11 de junho às 10h , na Solenidade do Sagrado Coração, foi transferida para a cidade de Orlândia, e realizada na Paróquia São José. O local foi escolhido por ter como padroeiro o guardião universal da Igreja.
A celebração foi transmitida pelos canais oficiais da diocese.