Adoração eucarística
28° Domingo do Tempo Comum : Catequese sobre a Santa Missa
A presença eucarística de Jesus está na consagração
e dura enquanto subsistirem as espécies eucarísticas. Há, portanto, uma
estreita relação entre celebração da Eucaristia e adoração. Por isso, o culto
de adoração é feito durante a Missa, por exemplo, quando o celebrante, após
mostrar a hóstia consagrada e o cálice com o sangue de Cristo, faz genuflexão
para adorá-los; também durante a consagração, os fiéis que podem, ajoelham-se;
há momentos de silêncio durante a celebração, próprios para uma interiorização
do mistério celebrado, e fora dela. Receber a Eucaristia significa colocar-se
já em atitude de adoração. Quando recebemos Jesus sacramentado, vamos a Ele
para adorá-lo. A reverência vivida durante a celebração continua na adoração.
Adorar o Santíssimo fora da Missa prolonga e intensifica aquilo que se fez na
celebração litúrgica.
A adoração eucarística está referida ao Senhor, em sintonia com o
mistério pascal e com a participação da ceia do Senhor. Deve brotar da
celebração do memorial da Páscoa do Senhor e a ele conduzir. É uma experiência
que nos leva a uma profunda comunhão com o Pai, pelo Filho, no Espirito.
A adoração é um ato simples, mas talvez o mais esquecido em nossa
experiência de oração. É preciso estar diante do Senhor, no silêncio e na interiorização
e oferecer a Ele própria presença.
A Igreja recomenda a prática da adoração eucarística tanto pessoal como
comunitária. Devemos promover momentos de adoração comunitária, assim como
incentivar e celebrar as exposições do Santíssimo Sacramento e fazer visitas de
adoração a Cristo presente sob as espécies eucarísticas. A melhor atitude a ser
prestada Àquele que se oferece como nosso alimento é dobrar os joelhos e no
silêncio adorar.