59ª Assembleia dos Bispos
Dom Paulo apresenta os assuntos abordados no segundo dia da Assembleia, 26/04.
Iniciamos o segundo dia de nossa
Assembleia com uma saudação de Dom Walmor Oliveira de Azevedo, e o convite a
oração. Após a recitação da Hora Média, foi orientada uma leitura orante, tendo
como referência Mateus 14,13-21: Jesus encheu-se de compaixão pela multidão,
curou os que estavam enfermos, abençoou os pães e os peixes, deu aos discípulos
e estes deram às multidões. Todos comeram e ficaram saciados. A leitura orante
das Sagradas Escrituras é tradição da Igreja, uma força na evangelização, uma
ação concreta e efetiva.
Após esse momento de oração e
espiritualidade, em nome da comissão, Dom Moacir Silva, arcebispo de Ribeirão
Preto, apresentou a nova redação do Estatuto da CNBB, com as contribuições de
emendas dos Regionais e membros da Assembleia.
Dom João Justino de Medeiros Silva,
arcebispo de Goiânia, leu a primeira redação da Mensagem ao povo brasileiro: “Que
o Deus da esperança vos encha de toda a alegria e paz” (Rm 15,13).
A seguir, Dom Pedro Cipollini, bispo
de Santo André e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da
Fé, apresentou uma reflexão, tendo como referência o tema da reunião da
referida Comissão: “Interpelações à fé cristã e desafios teológicos pastorais,
frente à pandemia e a proposta de uma Igreja Sinodal”. A pandemia deve ser lida
na perspectiva dos sinais dos tempos. Como Igreja, somos chamados a dar razões
de nossa esperança a partir da fé. O saber teológico não pode estar
desconectado da história e deve responder às situações atuais, marcada pela
internet e comunidades virtuais. A fé é o bem mais precioso, um “bem comum de
todos os fiéis”, e o que a Igreja crê está acima das ideologias da moda. O
desafio hoje é manter a comunidade de fé como Igreja, unida e reunida.
Na parte da tarde, destacamos a
apresentação da nova edição do Missal Romano, a ser aprovado pela Assembleia em
agosto. A sua primeira edição remonta o ano de 1970, com Paulo VI. A segunda,
em 1975. E a terceira, já no pontificado de João Paulo II, em 2002, revisada em
2008. A tarefa é incorporar as disposições litúrgicas e canônicas, desde a sua
segunda edição típica, em 1975.
Dom José Valmor César Teixeira
apresentou as informações da Comissão Especial Episcopal para a Comunhão e
Partilha, responsável do fundo de solidariedade, cuja finalidade é subsidiar a
manutenção dos seminaristas estudantes de filosofia e teologia, em
seminários/casas de formação, no Brasil, pertencentes à dioceses e prelazias
mais pobres.
Dom Paulo Roberto Beloto, Bispo Diocesano.