Liturgia é assunto da quarta sessão da 60ª Assembleia, nesta quinta-feira
De Aparecida/SP, Dom Paulo Roberto Beloto
Iniciamos o segundo dia da Assembleia com a recitação das Laudes: "Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo; o Senhor é minha força, meu louvor e salvação" (Is 12,2).
A quarta sessão tratou de assuntos sobre a liturgia, principalmente sobre o Missal Romano, com a confirmação da Santa Sé do texto brasileiro, com a fala de Dom Edmar Peron, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia.
Não se trata de um novo Missal, mas de uma tradução da terceira edição típica do Missal Romano.
Deverá ser recebido com gratidão, alegria, zelo, fidelidade e obediência prática, atuação celebrativa sábia, principalmente por parte dos ministros ordenados.
O bispo diocesano é moderador, promotor e guarda de toda a vida litúrgica na Igreja a ele confiada (CD, 15).
É preciso uma compreensão profunda do sentido dos ritos e dos textos litúrgicos e assim sejam levados a uma celebração ativa e frutuosa da Eucaristia.
A liturgia é um evento de salvação, não apenas rubricas.
A liturgia é uma ação comum de Cristo e da Igreja.
Atitudes fundamentais no modo de celebrar: encantar-se com a grandeza do mistério pascal; estudar a liturgia, participar ativamente, rezar a liturgia.
O uso obrigatório do Missal Romano na edição atual é a partir do Primeiro Domingo do Advento de 2023.
A seguir, a Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé, com a coordenação e fala de Dom Pedro Carlos Cipollini, presidente, saudou os membros da Assembleia e nos ajudou na reflexão da fé em Jesus Cristo.
Alguns assentos.
O Catecismo da Igreja Católica é uma norma segura para a vivência da fé .
Como viver a fé no mundo de hoje?
A fé é o bem mais precioso que temos, porque a verdade é elemento insubstituível para o ser humano.
A tarefa do Magistério da Igreja é transmitir a fé e velar por ela.
O povo de Deus tem o direito de receber uma sã Doutrina, e é missão nossa essa incumbência.
A fé é vivida a partir da Revelação, da celebração litúrgica, da espiritualidade libertadora, da convicção do primado absoluto de Deus e seu Reino.
Teologia e fé não se separam, culminando na mística.
É compromisso nosso formar cristãos adultos na fé, capazes de celebrá-la, vivê-la e transmiti-la.
A Igreja é de Jesus Cristo a qual acredita que nem só de pão vive o ser humano.
A nossa caridade é teologal,tem Deus como origem e compromisso.
Devemos voltar a Jesus Cristo, às origens do essencial, retomar o coração da fé, ao Evangelho do Reino.
Precisamos transmitir uma fé capaz de dar esperança para sustentar a vida do povo.
Em nome da Comissão, Dom Pedro agradeceu a confiança e o apoio da Conferência.