Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil é assunto da sétima sessão da 60ª Assembleia nesta sexta-feira (21).

De Aparecida/SP, Dom Paulo Roberto Beloto

Iniciamos o terceiro dia de nossa Assembleia, com a recitação das Laudes: Senhor,  tende piedade e misericórdia de nós,  por vosso Espírito Santo,  dai-nos a vida!

Na sétima sessão de nossa Assembleia, tratamos dos encaminhamentos das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, com a coordenação de Dom Leomar Antônio Brustolin e membros da Comissão responsável pelo processo de elaboração das Diretrizes.

A nova redação das Diretrizes será aprovada e publicada somente em 2025. Até lá, em 2023 serão indicados alguns destaques, a partir das contribuições vindas de algumas dioceses.

Três palavras chaves vindas do Sínodo podem nortear nossas ações: comunhãoparticipação e missão.
É preciso considerar a diocesaneidade e a sinodalidade.
Em nossas ações pastorais devemos ter como referência básica e essencial o Evangelho.
É preciso valorizar a Igreja local, a diocesaneidade, lembrando que a evangelização é comunitária, daí a importância da participação e da comunhão.
A comunidade cristã nasce de Deus, nela se manifesta o seu mistério.
Na vida comunitária, ter como centralidade a Palavra de Deus, que garante sua formação discipular e missionária.
A Diocese representa a Igreja visível, tendo as paróquias centro centros de evangelização e locais referenciais para os fiéis, casas da Palavra, do Pão e da Caridade.
Valorizar os ministérios como serviços que a Igreja reconhece.
Reforçar a eclesiologia de comunhão e participação.
Evitar a clericalizacao do laicato.
A missão é tarefa da Igreja.
O amor é criativo e supõe uma ousadia missionária.
Na missão ir ao encontro dos afastados.
Importância da Iniciação à vida cristã, é sempre um horizonte a ser alcançado.
Mostrar a beleza do encontro com Cristo.
Itinerário para formar discípulos missionários.
Investir na evangelização das famílias e dos jovens.
Valorizar a fraternidade e a amizade social, como pede o Papa Francisco na Encíclica Fratelli Tutti.
A Igreja é mistério e povo de Deus, é Reino de Deus, tendo o Batismo como fonte de todas as vocações.
A Comissão está aberta para acolher outras indicações e sugestões, antes da redação final do texto, até 31 de julho.

A seguir, acompanhamos a apresentação do percurso brasileiro do Sínodo 2023-2024, feita pela equipe nacional de animação. A síntese da Igreja no Brasil, contou com a participação de 261 dioceses, na primeira fase. Na segunda fase, 183 dioceses brasileiras participaram.

O caminho futuro do Sínodo: continuidade do processo nas dioceses; acolhida do Instrumento de Trabalho para a fase universal; escolha dos bispos delegados para a sessão 2024, de 4 a 29 de outubro, no Vaticano.

CNBB a caminho do Jubileu Ordinário 2025, como pede o Dicastério para a Evangelização.
Criação de Comissões, Comitê Técnico, Delegados das dioceses da Itália e das Conferências Episcopais.
Lema: Peregrinos de Esperança.
Preparação:
- 2023, retomar o Concílio Vaticano II.
- 2024, ano de oração.
As Dioceses são convidadas a promover a centralidade da oração individual e comunitária.