Na Santa Missa presidida pelo Papa Francisco no dia 09 de maio de 2024, na Basílica de São Pedro, foi entregue a Bula Spes no confundir” que proclama o Jubileu Ordinário ao mundo. De fato, o documento além de salientar a celebração da Redenção em 2033, recorda igualmente os 1700 anos do primeiro grande Concílio Ecumênico de Nicéia

Com o tema “peregrinos de esperança”, o Santo Padres recordou que se trata de um “dom da graça” que possibilita a todos viver o Jubileu por meio do testemunho de fé e das peregrinações, além de ser possível lucrar as indulgências.

História do Jubileu

O jubileu é um evento que acontece a cada 25 anos na Igreja e refere-se a um ano particular, o qual convida a todos para uma verdadeira renovação espiritual e reconciliação com Deus.

Na história da Igreja, o primeiro jubileu aconteceu no ano de 1300 e se deu sob a responsabilidade do Papa Bonifácio VIII. Neste sentido, passados mais de 700 anos, esta tradição ainda permanece viva na Igreja e possibilita um verdadeiro reflorescer espiritual, sobretudo por meio das peregrinações, pelos exercícios de piedade e pela maior busca dos Sacramentos.

Embora o jubileu aconteça a cada 25 anos, foi sendo transformado ao longo dos séculos, uma vez que em tempos idos acontecia a cada 100 anos, 50 anos ou 33 anos. Não obstante, importa recordar que além do jubileu ordinário, periodicamente, de acordo com algum acontecimento especial, pode acontecer algum jubileu extraordinário, como foi o caso do jubileu da misericórdia em 2016.

O jubileu da esperança

O Santo Padre, fazendo referência a Carta aos Romanos, salienta que “a esperança não engana” (cf. Rm 5, 5). Diante disso, o documento jubilar explicita a intenção do Papa Francisco com este tema é possibilitar à todos um encontro vivo e pessoal com Jesus, centro e razão de nossa esperança.

Particularmente, poder-se-ia destacar que o caminho rumo ao jubileu se deu pelo estudo dos documentos do Concílio Vaticano II em 2023, e, respectivamente, pela importância do redescobrimento da oração em 2024. Por esta razão, no que tange as peregrinações, sobretudo em vista das indulgências, há a possibilidade de o fazê-lo em Roma ou mesmo no ambiente das dioceses, de acordo com o que for definido pelo Ordinário Local.

Abertura do Jubileu em Roma

Nesta terça-feira, 24 de dezembro de 2024, na Basílica de São Pedro, o Santo Padre ao abrir a Porta Santa marco o início do Jubileu. De fato, as portas abertas pelo Papa ficarão assim durante todo o ano de 2025 e todos os peregrinos que por ela passarem lucrarão as indulgências.

Poder-se-ia destacar que este ato simbólico de passar pela Porta Santa ressalta a importância do cristão ingressar na porta que é o próprio Cristo. Neste sentido, trata-se de uma verdadeira expressão de fé e de encontro com Deus.

Abertura da Porta Santa na Diocese de Franca

Na Diocese de Franca, a abertura da Porta Santa acontecerá no dia 29 de dezembro de 2024, na Sé Catedral Nossa Senhora da Conceição e na Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Ituverava. Neste sentido, também todos aqueles que peregrinarem e passarem por estas Igrejas podem lucrar indulgência.

Confira a programação:

Dia 29 de dezembro, às 09h: procissão solene saindo da Praça do Cemitério e seguindo rumo à Sé Catedral Nossa Senhora da Conceição. Na sequência, será realizada a abertura da Porta Santa e a Santa Missa.

Dia 29 de dezembro, às 18h: procissão solene saindo da Praça X de março rumo à Matriz Nossa Senhora do Carmo. Assim como no período da manhã, será realizada a abertura da Porta Santa e a Santa Missa.

Pe. Diogo Augusto de Melo Avelar

Assessor Diocesano de Comunicação