Jubileu Ordinário 2025
No dia 9 de maio de 2024, o Papa Francisco promulgou a Bula “Spes non confundit – a esperança não decepciona” (Rm 5,5), proclamando o Jubileu Ordinário do ano de 2025, contendo também as Normas sobre a Concessão da Indulgência durante esse período. A esperança é a mensagem central.
Jubileu Ordinário 2025
No dia 9 de maio de 2024, o Papa Francisco promulgou a Bula “Spes non confundit – a esperança não
decepciona” (Rm 5,5), proclamando o Jubileu Ordinário do ano de 2025,
contendo também as Normas sobre a Concessão da Indulgência durante esse
período. A esperança é a mensagem central.
O cristão é uma pessoa que crê (fé), espera (esperança) e ama
(caridade). A Igreja ensina que “as
virtudes teologais dispõem os cristãos a viver em relação com a Santíssima
Trindade. Têm a Deus por origem, causa e objeto, Deus é conhecido pela fé,
esperado e amado por causa de si mesmo” (CIgC, 1840). “A esperança forma, juntamente com a fé e a caridade, o tríptico das
“virtudes teologais”, que exprimem a essência da vida cristã” (Papa
Francisco, cf. 1 Cor 13,13; 1 Ts 1,3).
A inauguração oficial do Ano Santo aconteceu no dia 24 de
dezembro, com a abertura da Porta Santa, na Basílica de São Pedro, em Roma,
feita pelo Sumo Pontífice. As Igrejas particulares, como a Diocese de Franca,
fizeram a abertura solene do Ano Jubilar no dia 29 de dezembro, festa da
Sagrada Família Jesus, Maria e José.
Como participar do Jubileu e obter a Indulgência, experiência
própria de um Ano Santo? Através das peregrinações a qualquer lugar sagrado do
Jubileu: em Roma, nas Basílicas Papais e na Terra Santa; na Diocese de Franca,
na Igreja Catedral Nossa
Senhora da Conceição e na Paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Ituverava;
participação na Santa Missa, celebração da Palavra de Deus, Liturgia das Horas,
Via-Sacra, recitação do Rosário, celebração penitencial. Nas piedosas visitas
aos lugares sagrados, com a Adoração Eucarística, meditação, recitação do Pai-Nosso,
Profissão de fé e invocações à Maria. No exercício das obras de misericórdia
corporais, como: dar comida aos famintos, dar de beber a quem tem sede, vestir
os nus, acolher o estrangeiro, assistir aos doentes, visitar os presos e
sepultar os mortos; e espirituais, como: aconselhar os duvidosos, ensinar os
ignorantes, admoestar os pecadores, consolar os aflitos, perdoar as ofensas,
suportar com paciência as injustiças, rezar a Deus pelos vivos e pelos mortos.
Muito importante no Jubileu é o exercício da misericórdia. A
indulgência ajuda a descobrir como é ilimitada a misericórdia de Deus. A
reconciliação sacramental é uma oportunidade espiritual, e um passo decisivo,
essencial e indispensável no caminho da fé.
Sobretudo, o Ano Jubilar é uma ocasião de encontro vivo e pessoal com o
Senhor Jesus, porta de salvação (cf. Jo 10,7.9); com Ele, que a Igreja tem por
missão anunciar sempre, em toda a parte e a todos, como sendo a “nossa
esperança” (1 Tm 1,1), exorta o Papa Francisco. É preciso “reanimar a
esperança”.
Dom Paulo Roberto Beloto,
Bispo de Franca