Com a Celebração Eucarística foi encerrada hoje a 59ª Assembleia Geral da CNBB

02 de setembro.

Iniciamos o último dia da Assembleia, glorificando com a Igreja o Senhor, pedindo sua bênção e misericórdia.

"Glorifica o Senhor, Jerusalém!
Ó Sião,  canta louvores ao teu Deus!"

Apresentação pela Comissão da escuta dos Regionais sobre as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil.
Foram várias contribuições, de iniciativas nas dioceses de aplicação das Diretrizes. Mesmo com os limites durante a pandemia,  houve várias experiências positivas.
Para a elaboração das Novas Diretrizes, considerar: Assembleia Eclesial de 2021; resultados do Sínodo; em 2025, Jubileu Ordinário dos 25 anos da Igreja no Terceiro Milênio; grandes Constituições do Concílio Vaticano II - 60 anos.
A Comissão elaborou uma "Carta à Igreja no Brasil", sobre o caminho Sinodal para as novas Diretrizes da Ação Evangelizadora, destacando a importância do discernimento, da oração e de escuta. A Carta será enviada às Igrejas Particulares, para divulgação.
Para o ano de 2023, trabalhar a diocesaneidade, a dimensão missionária, continuar o processo de escuta e aplicação das atuais Diretrizes. É bom salientar que as Diretrizes atuais são referências, serão prorrogadas até 2025. Até lá seguiremos um caminho Sinodal para a atualização das Diretrizes.

Dom Edmar Peron apresentou as contribuições para o texto sobre o Rito de Instituição do Ministério do Catequista.
A Comissão acolheu a proposta de incluir no Rito, a entrega da Bíblia, esperando agora, a aprovação oficial da Igreja.
"Recebe o Livro da Palavra de Deus e, como catequista, anuncia com fidelidade e ardor a mensagem da salvação". O catequista recebe e beija o Livro da Palavra. Quanto à entrega da cruz, permanece no Rito e cada diocese determina o tipo de crucifixo.

Dom Walmor encaminhou a partilha sobre a Gestão, caminhos percorridos na CNBB, com a partilha de Mons. Nereudo e demais membros da equipe.
A Gestão deve ser dinâmica e atenta às necessidades da Instituição, segundo o expositor, uma atenção especial nas pessoas e exigências administrativas e jurídicas.
A saúde da Instituição é garantida com a comunhão dos diversos setores e pessoas.
É preciso a conscientização de uma nova gestão, com o tripé: pessoas, processos e tecnologia.
As pessoas devem ser tecnicamente preparadas, sem esquecer o aspecto de evangelização. A contabilidade é uma ferramenta essencial na Gestão.

A Comissão Episcopal para a Comunhão e Partilha, através de Dom José Walmor Teixeira, presidente, lembrou que o projeto está completando 10 anos. Tem oferecido uma grande ajuda às prelazias e dioceses mais pobres, na formação dos futuros padres.
Todas as solicitações para 2022 foram atendidas, num total de 284 seminaristas e 39 dioceses beneficiadas.

"Ninguém dizia que eram suas as coisas que possuía, mas tudo entre eles era comum" (At 4,32).

Sobre o Fundo Nacional de Solidariedade, Campanha da Fraternidade, "Fala com Sabedoria, ensina com Amor", Dom Joel partilhou algumas informações.
77% das dioceses enviaram suas contribuições.
Eixos para os projetos a serem atendidos com o Fundo : campo da educação,  insegurança alimentar e vulnerabilidade social e capacitação para a geração de renda.
Até o momento, 112 projetos foram aptos para análise, distribuídos nos diversos Estados. A maioria dos projetos aprovados está ligada à área da Educação.

A Campanha da Fraternidade 2023, tem como tema: Fraternidade e fome", e lema: "Dai-lhes vós mesmos de comer" ( Mt 14, 16).

A parte da tarde ficou reservada para assuntos pastorais próprios do ministério Episcopal.

Com a Celebração da Eucarística, foi encerrada a Assembleia.

Por Dom Paulo Roberto Beloto.